Dados do Censo 2010 divulgados na manhã de ontem pelo IBGE mostram que as áreas de ocupação desordenada tiveram uma redução de 14 em 2000 para cinco em 2010 Pessoas em situação de vulnerabilidade social podem ser encontradas em várias partes da cidade. No entanto um retrato das áreas de maior concentração de famílias nessa situação permite que as políticas públicas sejam aplicadas de forma eficiente. Na manhã de ontem, o IBGE apresentou os dados do último Censo em relação a essas áreas. O levantamento aponta cinco áreas críticas em que pelo menos mil famílias sobrevivem apenas de rendas concedidas por programas assistenciais. A apresentação dos dados é fundamental para saber quais as áreas necessitam de mais investimentos em saúde, educação e infraestrutura. Porém, Executivo e Legislativo municipal tiveram pouca, para não dizer nula, representação no encontro realizado na Câmara de Vereadores. Os aglomerados subnormais, como são identificadas essas áreas de maior vulnerabilidade, são conjuntos de, no mínimo, 51 unidades habitacionais (barracos, casas) carentes de serviços públicos essenciais, ocupando terreno de propriedade alheia e estando dispostas, em geral, de forma desordenada e densa. No conceito popular eles são conhecidos como favelas. O coordenador do Censo 2010 em Passo Fundo, Jorge Bilhar, destaca que na cidade foram identificadas 6.444 pessoas vivendo em moradias precárias. O número é equivalente a 1,6 mil residências sem infraestrutura mínima. Ele observa que a cidade já teve um avanço significativo na melhoria de vida de pessoas. "Mas ainda existe um número bastante expressivo de mais de seis mil pessoas que ainda carecem de projetos para a criação de núcleos habitacionais, e de outros serviços públicos", observou. No Censo de 2000 foram identificados 14 aglomerados subnormais. Em 2010 esse número diminuiu para cinco.
Postado por WM Internet
as 08:09
e tem
0 comentarios
|
Postar um comentário
Voltar ao blog