Na tarde de sábado eles realizaram uma manifestação pacífica na Avenida Brasil, em frente ao Bourbon, no local onde Ana Paula Soster Alves foi atropelada
Nas mãos do pequeno Cristian, de apenas um ano e sete meses, a foto da mãe deverá ser uma das poucas lembranças que ele guardará do tempo que viveu com ela. Ele, junto com os avós, tios, familiares e amigos realizaram uma manifestação pacífica no sábado (11) pedindo por mais segurança no trânsito. No local do encontro, na Avenida Brasil em frente ao Bourbon, há pouco mais de um mês a mãe do pequeno, Ana Paula Soster Alves, 18 anos, foi atropelada enquanto atravessava a rua. Ela chegou a ser socorrida, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no hospital. Todos os presentes ainda inconformados com a tragédia vestiam camisetas com a foto de Ana Paula estampada, a mesma que Cristian carrega nas mãos. Quando alguém da família pede pra ele "onde está a mamãe?" ele automaticamente mostra a foto que segura. Sem a foto a resposta é diferente. Sem dizer uma palavra ele apenas aponta para o céu. Providências O pai de Ana Paula, Mário Roberto Soster, diz que o objetivo da manifestação foi o de buscar uma solução que permita as pessoas atravessarem o trecho sem que precisem se arriscar por entre os carros. "Queremos pedir as autoridades para que instalem uma passarela nesse ponto. Não queremos que o que aconteceu com a Ana Paula se repita com outras famílias", lamenta. A mãe, Lindamir Soster, lembra que a filha havia saído de casa pouco menos de cinco meses para morar com o filho e o companheiro. "No sábado, ela iria saber se tinha sido ou não contratada definitivamente pela empresa para qual ela trabalhava", disse. A saudade e as lembranças eram visíveis no rosto dos irmãos Mateus, Adriano, Gilsiane, Gisele e Marisson. Relembre o caso No dia 06 de maio Ana Paula foi atingida por um carro, conduzido por um motorista de 23 anos, quando atravessava a Avenida Brasil. A jovem chegou a ser levada para o Hospital da Cidade, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu no início da madrugada do domingo de Dia das Mães. Ela e o marido eram funcionários de uma empresa. Os dois haviam ido até o terminal bancário, no supermercado Bourbon, para sacar o salário. Na saída, resolveram comprar cigarro no posto em frente. O atropelamento aconteceu quando atravessavam novamente a avenida. Até agora nenhuma decisão judicial sobre o caso foi tomada. Uma audiência está marcada para o mês de agosto. Créditos : Leonardo Andreoli/ON
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