Aos 32 anos e com lesão crônica no ombro, tenista mais experiente do Brasil decide parar Marcos Daniel sofreu a lesão crônica no ombro no Aberto da Austrália, antes de enfrentar o espanhol Rafael Nadal na estreia do Grand Slam O tenista brasileiro Marcos Daniel anunciou nesta quinta-feira (28) a sua aposentadoria do tênis profissional. Chega ao fim a carreira do gaúcho de 32 anos, nascido em Passo Fundo, contemporâneo dos tempos de ouro de Gustavo Kuerten e dono de 14 títulos de challenger. Daniel deve fazer sua despedida das quadras em Roland Garros, no mês que vem, ou em torneio em Bogotá, na Colômbia, em julho. Nesta semana, ele aparece como o 147º do ranking mundial. O gaúcho tentou disputar o Torneio de Estoril, mas acabou sendo eliminado na estreia na terça-feira (26), pelo francês Edouard Roger Vasselin por 2 sets a 0. O brasileiro havia determinado a competição portuguesa como um teste para a lesão crônica que tem no ombro, mas acabou por perceber que não tem condições de jogar em alto nível. Seu problema no ombro direito é grave. No Aberto da Austrália, em janeiro, o gaúcho sofreu uma fratura por estresse na clavícula, com rompimento parcial do tendão. O desânimo com as dores e as dificuldades do duro circuito profissional levaram o tenista a anunciar sua aposentadoria no Twitter. - Esta semana foi muito importante e muito difícil na minha vida. Importante, pois serviu uma vez mais de teste, no qual infelizmente não consegui passar. Difícil, pois fiz isso a minha vida toda. Mas sem estar competitivo não poderia seguir. Daniel foi tenista profissional por 14 anos, sendo que por boa parte deles passou longe dos principais holofotes do esporte. Ele só atingiu a zona dos 100 melhores do mundo no final de 2005, já com 27 anos, e batalhou contra lesões e falta de patrocínio para jogar. Mesmo assim, alcançou o 56º posto no ranking mundial, em 2009. Se nos torneios de primeiro nível o gaúcho nunca teve sucesso (seu melhor resultado foi a semifinal do Torneio de Gstaad, na Suíça, em 2009), entre os eventos challenger, de categoria inferior, sempre se deu bem. Com 14 taças, ele é o terceiro maior vencedor da história. Daniel teve tanto sucesso nos challengers colombianos, que ganhou o apelido de "Rei da Colômbia" no país. Seu último título foi justamente no challenger de Medellin, em novembro do ano passado. Casado e com um filho, o pequeno Davi, o tenista ainda não se pronunciou sobre seus novos planos. Do R7
Postado por WM Internet
as 13:27
e tem
0 comentarios
|
Postar um comentário
Voltar ao blog